Semana passada, no feriadão, pentelhei o marido pra levar o FH pra cortar o cabelo. O cabelo dele é bem fino, liso e enrola as pontinhas. Então imaginem como faz nó quando cresce muito né? E imaginem a novela que vira pentear esse cabelo todo dia? Hehehe
Nem foi a primeira vez que ele foi cortar o cabelo. FH nasceu muito cabeludo (lê-se muuuuiitaaa azia no final da gravidez), e mesmo tendo perdido boa parte do cabelo do nascimento, ele ainda continuou muito cabeludo sabe? Esse já foi o terceiro corte de cabelo e geralmente a gente manda cortar bem curto, pra ficar bastante tempo sem precisar de um novo corte.
Mas dessa vez FH perdeu a cara de bebê dele e virou um rapaz, literalmente. Está com uma tremenda cara de hominho. Eu já havia reparado que meu bebê não era mais bebê. Que está ficando mais independente, que começou a escolher o que quer e o que não quer fazer. Ele já escolhe o que quer assistir na TV, o que quer lanchar, e onde quer passear (acho lindo ele pedindo pra ir no “popi” – shopping, grita até “viva, popi”). Decide se quer ou não tirar a camiseta e até a fralda, imaginem!
FH já não quer mais dormir na cama do papai e da mamãe. Ele ama a nossa cama, mas pra brincar, fazer bagunça, brincar de cabaninha ou ver desenho com papai e mamãe, dormir, é no berço dele que ele quer agora. Também, por conta própria, me surpreeendeu abandonando de vez o bico da mamadeira, mesmo o dele sendo aquele de treinamento, e passando para o bico de copinho tradicional. Isso para o leite, para a água e o suco, ele já prefere o copo normal mesmo, e segura sozinho. Acho que assim ele toma mais água, deve ser isso.
Mas às vezes é difícil pra nós, mães, admitir e aceitar que nosso bebê cresceu e que não temos mais um bebê em casa. Eu só admiti finalmente para mim mesma depois que ele cortou o cabelo. Foi quando minha ficha finalmente caiu e agora eu não digo mais que eu tenho um bebê, eu tenho um filho, um menininho lindo de 1ano e 10 meses em casa. Você pode até achar meio precoce, é, ele ainda não fez 2 anos, mas isso foi algo natural em casa. Ele foi dando os sinais e eu fui observando, prestando atenção nele e tive que admitir que ele cresceu. Mesmo parecendo um tanto precoce aos olhos de terceiros.
Na minha opinião é melhor pra mim e pra ele constatar isso e aproveitar essa nova fase que bate a nossa porta, tão boa quanto a primeira de bebê, imagino e assim espero, do que continuar tratando-o como um bebê e isso atrapalhar o desenvolvimento dele futuramente. Sim, isso atrapalha. A infantilização exagerada no tratamento da criança pode atrapalhar o desenvolvimento motor e social da criança, até mesmo em suas formas mais graves.
Eu vejo muitas mães entrarem em depressão profunda e perderem o sentido da vida depois que os filhos crescem e seguem sua vida. Eu não quero passar por isso. Quero muito aproveitar cada fase do meu filho e saber aceitar quando ele se tornar adulto e querer viver sua vida sem depender de mim. Quero estar preparada pra isso, pra poder compartilhar os momentos da vida dele com ele de uma forma diferente. E sei que isso não é tarefa fácil. Mas sei também que esse aprendizado do futuro começa agora, admitindo que meu bebê cresceu e sabendo lidar com essa nova etapa da nossa vida.
E você, já constatou isso em casa também? Como foi esse processo com você?
Beijos, Aline!
Ai amiga, esse é um fato que a gente nem quer saber mas chega tão rápido. Ontem eram nossos bbs e hj já estão independentes!!
ResponderExcluirObrigada amiga, pelo comentário. Já estava achando que ninguém tinha gostado do meu post, já que ninguém comentou nada, snif, snif!!!!
ResponderExcluirTe adoro!
Beijos!!!!!